Nesta terça-feira, dia 3 de outubro, os trabalhadores técnico-administratvos de todo o país realizam um dia de mobilização. No Rio Grande do Sul a categoria irá paralisar as atividades aem algumas instituições, entre elas a UFRGS, UFCSPA e IFRS. A paralisação de um dia das atividades se dá para chamar a atenção da comunidade universitária, e toda a sociedade, sobre a importância dos trabalhadores para o funcionamento dessas três instituições e informar a população sobre os graves ataques do Governo Temer contra o investimento em educação.
UFRGS, UFCSPA e IFRS e demais instituições federais são constantemente apontadas, por especialistas e pela própria comunidade, como fornecedoras de uma educação de excelência. Infelizmente Temer e seus aliados na política nacional não enxergam isso da mesma forma e vem atacando de maneira histórica o futuro do ensino superior público do país. A situação é problemática em todos os estados do Brasil.
Os profissionais que trabalham nessas universidades estão agora sendo ameaçados de perder o PCCTAE, o plano de carreira desta categoria. Estes trabalhadores podem vir a ter o seu incentivo à qualificação e até os seus salários congelados. Tudo devido a um projeto chamado de “carreirão”, uma proposta de carreira única para o serviço público. Em outras palavras o valor do trabalho dos técnicos na educação está sendo desvalorizado. Será que esse é mesmo o caminho correto? a escolha de desvalorizar profissionais e tirar a garantia de seus direitos afeta diretamente a qualidade do trabalho que é fornecido à população. Precisamos resistir. Não podemos chegar na mesma situação dos trabalhadores em educação da esfera estadual.
O ataque também se dá no âmbito financeiro dessas instituições de ensino. O Governo com a Emenda 95, antigo PEC 241, congelou os investimentos na educação pelos próximos 20 anos. Já temos reflexo desta decisão agora em 2017, com uma crise financeira que assola as universidades do país. Diversos Reitores do país já apontaram que acabaram as verbas do custeio até o final do ano. A própria secretaria executiva do MEC, do mesmo Governo golpista, se manifestou afirmando que a situação do custeio nas universidades é insustentável. O Reuni foi um grande passo para a educação do país, com a expansão e criação de novos campi em todo o Brasil, possibilitando que o número de matrículas quase dobrassem de 2009 para 2016, para 1,2 milhão de alunos.
Não podemos deixar que Temer e sua base aliada consigam acabar com uma realidade onde cada vez mais brasileiros se formam e conquistam a profissionalização, a graduação e a pós-graduação, Não podemos correr o risco de ver o fim dessas locais de educação e pensamento crítico que tanto queremos que nossos familiares almejem. Temos que ser contra a lógica da educação privatista e sempre à favor do acesso à educação pública, gratuita e de qualidade.
As Universidades e Institutos Federais estão em um momento de dificuldade, temos que chamar a atenção para essa situação! Vamos lutar para defender a UFRGS, UFCSPA e IFRS! Nesse dia 03 de outubro os técnicos estão em paralisação para chamar a atenção à essa situação preocupante. Se informe, junte-se à luta e participe das atividades!
12h – AlmoçoATO no Campus Centro (próximo ao RU) junto com estudantes, terceirizados e docentes.
14h – Assembleia Geral no vão da Reitoria
Pela defesa do PCCTAE! Contra o projeto de carreira única no serviço público!
Pela defesa das Universidades e Institutos Federais! Contra o corte de investimentos na educação pública!
Fonte: Assufrgs
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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