A sem-teto Edilma Aparecida Vieira dos Santos, baleada durante manifestação da Ocupação João Goulart (MTST) rumo à Prefeitura de Itapecerica da Serra, na última quarta-feira (4), foi vítima do policial militar Robson Vieira do Nascimento, teoricamente fora de serviço no momento da ação. Ele preso em flagrante e levado ao presídio Romão Gomes.
A sem-teto de 36 anos foi operada após ter sido baleada na barriga e seu estado de saúde é estável. Não apresenta risco de morte nem de sequelas.
A marcha do MTST seguia com mais de 500 pessoas quando o motorista de um carro, o PM, atirou contra os sem-teto, atingindo Edilma na barriga.
Em nota, a coordenação nacional do MTST afirmou que o ataque não foi um fato isolado: “O tiro contra a lutadora sem-teto Edilma Aparecida Vieira dos Santos representa o clima de ódio e criminalização dos movimentos insuflado de forma irresponsável pela direita brasileira e setores da mídia”.
“Não foi apenas este cidadão que apertou o gatilho. O gatilho do tiro contra Edilma foi apertado por Jair Bolsonaro, por Silas Malafaia, pela Rede Globo e por todos os que tem semeado o fascismo e o ambiente de linchamento político contra movimentos populares”, disse o MTST.
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