A Volkswagen informou que terá 3,6 mil trabalhadores excedentes na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), ou 34% de seu efetivo, de 10,5 mil funcionários. Este contingente está na mira direta de uma provável demissão em massa.
A montadora propõe “alternativas” aos trabalhadores metalúrgicos: aderir a um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV), reduzir os salários dos novos funcionários, o corte no adicional noturno e demais benefícios entre os que estão empregados, além do fim da estabilidade para acidentados.
A nova proposta altera acordo fechado com o sindicato em 2015, que previa o congelamento dos salários até 2017. E faz parte da lógica do grande capital de jogar a culpa da crise nas costas do trabalhador e aproveitar as oscilações econômicas para achatar os salários e suspender benefícios.
Em nota, a Volkswagen justifica que as projeções do setor indicam que o mercado brasileiro deve consumir 2 milhões de veículos neste ano, 20% menos que em 2015 e 40% inferior a 2014.
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