A votação da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal ficou para a próxima terça-feira, dia 6 de junho. Após acordo entre base aliada e oposição, o relator, Ricardo Ferraço (PSDB-ES) – que tentou tratorar a leitura do relatório semana passada – , finalmente teve que ler o texto para os presentes.
Apesar de ainda tramitar em outras comissões, a Intersindical Central da Classe Trabalhadora alerta para a possibilidade de o texto ser enviado diretamente para votação em plenário do Senado. Entenda o porquê:
Hoje (31), o texto deve ser avaliado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), com votação prevista pelo colegiado também na próxima semana. Teoricamente o projeto ainda precisará passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para, então, chegar ao plenário do Senado.
Ocorre que uma manobra regimental pode ocorrer nesse meio tempo: se algum senador pedir urgência no projeto e ele já tiver sido aprovado na CAE (presididida pelo megaempresário senador Tasso Jereissati ) , a reforma trabalhista segue direto para ser votada pelo plenário do Senado. Aí está o maior risco para a classe trabalhadora.
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