Em 2017, a extrema pobreza no Brasil voltou ao nível de 2005. Isso significa que 11,8 milhões de brasileiros têm rendimento domiciliar per capita de até R$ 70,00.
Como a relação entre fome e miséria é direta, pesquisadores indicam que o Brasil deve voltar a figurar no triste Mapa da Fome da ONU, do qual saiu em 2014.
Entre as regiões mais afetadas pelo crescimento da pobreza estão Norte e Nordeste, em especial o Semiárido, além do estado do Rio de Janeiro.
As principais causas são desemprego, precarização do trabalho e cortes em programas sociais, como o Bolsa Família, que 1,5 milhão famílias perderam acesso, além dos programas de aquisição de alimentos da agricultura familiar.
É inadmissível que o Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, empurre novamente o povo pobre à miséria e à fome. É urgente combater esse descaso!
Estamos em pleno processo eleitoral. É nosso dever votar em candidatos comprometidos com o combate à miséria e à desigualdade. Retomar e expandir as políticas públicas de transferência de renda e realizar uma reforma tributária progressiva são caminhos. Vote em quem vai combater a fome!
Mais do que o voto consciente nas urnas, é preciso se engajar! Bote a mão na massa e construa candidaturas que priorizem a vida do povo pobre.
O momento exige participação ativo nos sindicatos, movimentos populares e partidos que defendam a classe trabalhadora e o povo brasileiro. Não deixe que a política seja dominada pelo poder econômico.
Vote (e lute) contra a miséria e a fome!
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