O governo golpista veio para raspar o tacho. Se o tucano Fernando Henrique entregou a Telebras, a Companhia Vale do Rio Doce e parte do setor elétrico, Michel Temer e companhia querem se desfazer de tudo o que nos resta.
Em três comunicados (setembro de 2016, março e agosto de 2017), Temer anunciou a venda de: campos de petróleo, incluindo pré-sal, e gás; Eletrobras, hidrelétricas, distribuidores e linhas de transmissão de energia; áreas de exploração mineral; ferrovias, rodovias, portos e aeroportos (incluindo Congonhas); empresas de saneamento; Lotex (“raspadinha”); e até a Casa da Moeda do Brasil.
Alguns desses projetos foram concluídos (leilões de áreas do pré-sal, por exemplo), alguns estão paralisados (Eletrobras) e outros em andamento.
Com entraves para venda da Eletrobras, a bola da vez é a Embraer, umas das maiores fabricante de aviões do mundo, que em 2017 teve R$ 800 milhões de lucro.
Além de gerar emprego, tecnologia e riqueza em solo brasileiro, a Embraer é estratégica para a segurança e soberania nacional, atuando em cooperação com a Força Aérea Brasileira (FAB).
A tentativa venda da empresa para a Boeing, cujo maior cliente é o Pentágono, expõe a submissão total do governo Temer aos Estado Unidos.
Sabemos que há outras empresas públicas na mira: a Petrobras, com o plano de “desinvestimentos e parcerias”, que inclui a venda de refinarias, gasodutos e empresas subsidiárias; os Correios, com o fechamento de centenas de agências e milhares de demissões; o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, também a partir do fechamento de agências e demissões.
Até o Sistema Único de Saúde (SUS), as Universidades Federais e o Aquífero Guarani correm risco!
Não podemos permitir que nossas empresas públicas e riquezas naturais sejam descartadas em benefício de outros países e grandes grupos privados! Nestas eleições, é preciso VOTAR CONTRA O ENTREGUISMO!
Mais que isso, é preciso arregaçar as mangas e lutar por desenvolvimento e soberania nacional! O momento exige participação ativo nos sindicatos, movimentos populares e partidos que defendam a classe trabalhadora e o povo brasileiro. Não deixe que a política seja dominada por políticos vendidos às multinacionais.
Vote (e lute) contra as privatizações!
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