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Olá, pessoal! Meu nome é Paulo, tenho 31 anos, moro na periferia de São Paulo e trabalho como entregador de comida de aplicativos. Nós, motoboys, continuamos com as entregas no meio dessa crise do coronavírus e estamos enfrentando muitos riscos.
Todo mundo está em casa se isolando em quarentena, mas nós ficamos nas ruas o dia inteiro, na batalha para garantir as entregas de delivery, colocando a nossa saúde e de nossas famílias em risco. Estamos trabalhando largados à nossa própria sorte e sem nenhuma medida de prevenção e proteção das empresas de aplicativos que fazemos as entregas, como Rappi, iFood, Loggi, Uber Eats, 99Food e James.
Seguimos fazendo as entregas no meio dessa crise do coronavírus e as empresas não nos forneceram nenhuma medida de proteção, como álcool em gel, máscaras ou luvas. Além disso, estamos trabalhando com fome. Pois a gente não tem como voltar para almoçar em casa, por exemplo. Corro o risco de levar o vírus para dentro de casa. Teria que trocar de roupa e fazer todo o processo de higienização na hora do almoço e no fim do dia. Imagina quanto tempo isso levaria? A gente já ganha pouco, ganharia menos ainda e colocaria a nossa família em mais risco. Com o coronavírus, a demanda de trabalho aumentou muito, vocês sabem o que é ter que trabalhar o dia inteiro carregando comida para as pessoas, sentindo o cheiro, e estar com fome? Eu e meus colegas sabemos e passamos por isso todos os dias.
Não temos condições de comprar álcool em gel e arcar com a alimentação na rua em meio a essa crise do coronavírus. Precisamos que as empresas de aplicativos se posicionem e tomem providências para que a gente esteja mais protegido. Precisamos de distribuição urgente de álcool em gel para todos os entregadores e também de alimentação. Não dá para trabalhar com fome! Para nossa prevenção, é necessária a distribuição de álcool em gel, já que entramos em contato com muitas pessoas por dia fazendo as entregas.
Eu preciso voltar para casa tendo a certeza de que eu não tenho nada de doença, por causa da minha família. Eu tenho uma filhinha de 2 anos, moro também no mesmo terreno que a minha avó, que tem 86 anos e uma saúde muito debilitada. Quando eu chego em casa, peço para a minha esposa esconder minha filha para ela não correr e me abraçar. Eu tiro o sapato, já corro para tomar banho pra depois poder abraçar a minha filha. Se eu cair doente, como vai ser? Quem vai levar o sustento para minha família? Ou pior, se eu levar esse vírus para dentro da minha casa e infectar minha avó ou minha filha pequena?
Assinem e nos ajudem a continuar com o nosso trabalho com mais segurança e dignidade. Como eu disse no vídeo (abaixo), motoboy também é ser humano, igual todos os outros profissionais, policial, médico. A gente tem sonho, a gente chora, a gente tem família. A gente não é só entregador de comida.
Fonte: Change.org
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