A votação do relatório da reforma trabalhista (PLC 38/17) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), previsto para ocorrer nesta terça-feira (30) de manhã, foi transferida para a semana que vem, após acordo entre parlamentares.
O presidente da comissão é o senador e grande empresário Tasso Jereissati (PSDB-CE). Ele sucede Aécio Neves (aquele senador afastado que foi gravado dizendo “a gente mata antes de delatar”) na presidência do PSDB.
Nas mãos de Jereissati estão shopping centers, a distribuição de Coca-Cola no meio Norte, empresas de telefonia, entre outras. E a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado que discute uma reforma trabalhista que só atende aos grandes empresários em detrimento da classe trabalhadora.
Numa tentativa de conciliação, Jereissati concordou em não colocar o projeto em votação considerando que o parecer elaborado pelo relator, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), foi dado como lido há uma semana sem ter sido, o que gerou um grande tumulto durante a sessão.
O que mais irritou e ainda irrita os parlamentares de oposição e os movimentos sociais é a falta de debate. O relatório já estava pronto e foi dado como lido, sem qualquer espaço para discussão democrática.
Representantes da Intersindical central da Classe Trabalhadora e de outras centrais que tentaram assistir à reunião da CAE, hoje, mas foram impedidos de entrar na sala.
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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