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Haverá corte no salário mínimo em 2023?

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Ministro da Economia anuncia não corrigir o salário mínimo, aposentadoria e benefícios da seguridade social de acordo com a inflação e horas depois desmente informação.

Na manhã desta quinta-feira (20), Paulo Guedes (Ministro da Economia) admitiu que estudava uma proposta de desvincular o reajuste do salário mínimo, benefícios da seguridade social (como o BPC) e aposentadorias do índice da inflação do ano anterior. A notícias foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo e causou uma forte reação negativa entre trabalhadores e aposentados.

Atualmente o salário mínimo é reajustado todo ano com base no aumento da inflação do ano anterior, isso é uma forma de garantir o poder de compra, esta correção do valor é determinada pela Constituição Federal. Caso uma proposta de emenda constitucional (PEC) como esta defendida por Paulo Guedes seja aprovada, a cada ano, o salário mínimo ficaria menor, porque perderia uma parte que foi “engolida” pela inflação.

Depois da publicação da matéria ocorreu indignação generalizada entre trabalhadores, aposentados e suas organizações representativas e sindicais. Não é por menos, uma medida como esta teria impacto muito negativo no consumo do país, e poderia multiplicar a miséria e a fome da maior parte da população. Por outro lado, os pequenos e médios negócios seriam em grande parte afetados, pela ausência de consumidores, o que levaria a demissões e a falência de boa parte deles.

Com receio de prejudicar a campanha de Bolsonaro, Paulo Guedes na tarde desta quinta-feira voltou atrás e declarou não ter intenção de reduzir os salários. Porém, a declaração atrapalhada do ministro indica qual é seu plano caso o presidente seja reeleito. O governo atual, se for reeleito, possivelmente tentará de todas as formas levar adiante a proposta de corte do salário mínimo.

A classe trabalhadora na ativa ou aposentada deve ficar vigilante em relação às manobras do governo para arrancar parte do seu salário. Não podemos deixar que mais este escândalo aconteça, precisamos de aumento real de salários e não sua redução, porque ninguém aguenta mais anos de trabalho sem a justa remuneração.

Secretaria de Comunicação
Intersindical Central da Classe Trabalhadora

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