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Dia 30/06 foi marcado por Greve Geral em várias capitais e cidades brasileiras contra as “reformas” da previdência e trabalhista, e pela anulação da lei de terceirização.
– Paralisação na Av. Martins Fontes, entrada de Santos;
– Paralisação na Av. Airton Senna da Silva, 500, Praia do Itararé, em frente ao Teleférico de São Vicente/SP;
– Paralisação dos petroleiros;
– Paralisação de terminais de contêineres no porto pelos estivadores;
A Greve foi finalizada na Pça. Mauá com protestos da população, movimentos sociais e trabalhadores. Os sindicalistas deixaram claro que mais lutas foram agendadas em âmbito nacional e regional, na defesa dos trabalhadores.
Nesta semana, de 5 a 12/7, está marcada a votação final no Senado Federal da “Reforma Trabalhista”, que retira direitos e rasga a CLT. Envie e-mail de protesto aos senadores.
Apesar da greve não ter o apoio dos trabalhadores ligados ao transporte, porque foram alvo de pesadas multas aplicadas pela justiça contra seus sindicatos, a Greve atingiu seu objetivo de paralisar o tráfego de mercadorias. A entrada da cidade e o trânsito na avenida da praia foram interrompidos até às 7h30, quando em passeata os manifestantes foram até a Pça. Mauá, no centro de Santos/SP. Sempre escoltados pela PM que ameaçava com bombas e balas de borracha. A coordenação do movimento utilizou de habilidade para que os manifestantes não fossem alvo da repressão.
“O Estado, manipulado pelo mercado financeiro dirigido por bancos, vem reprimindo qualquer manifestação da Classe Trabalhadora contra as reformas, que retiram direitos trabalhistas e sua aposentadoria. Estamos vivendo um Estado de Exceção (ditadura), onde não temos direito a ter direitos”, analisa Ricardo Saraiva Big, secretário de Relações Internacionais da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e secretário geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
“O Mercado financeiro e o governo pretendem, com estas reformas, obter mais lucros para os bancos, grande s industriais, grandes ruralistas e milionários exploradores da Bolsa, e é claro, fomentar a corrupção com o dinheiro público”, explica Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
De acordo com Big, é muito importante a unidade dos trabalhadores, do movimento sindical, das centrais sindicais para combater o rolo compressor deste governo corrupto, que agora também quer colocar a mão no FGTS dos trabalhadores para pagar o seguro desemprego.
“O movimento sindical da Baixada Santista tem demonstrado para todo o país que é preciso e possível a unidade de todas as centrais na luta em defesa dos trabalhadores. Mais atividades e mobilizações estão sendo organizadas, Fora Temer!”, ressaltou.
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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