Mais de 1 milhão foram às ruas no 15 de março contra o desmonte da Previdência e dos direitos trabalhistas

Imagem: Comunicação da Intersindical
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A parada estratégia de trabalhadores e trabalhadoras de todo o País em uma série de protestos contra o desmonte da Previdência e contra o extermínio dos direitos trabalhistas ganhou as ruas das principais cidades do Brasil. Mais de um milhão de pessoas integraram os atos convocados pelas Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, ao lado de centrais sindicais que se uniram para dizer ao governo Temer: não vamos aceitar a retirada de direitos!

Em São Paulo, mais de 300 mil foram à avenida Paulista. Muitos trabalhadores concentraram os protestos em seus locais de trabalho, em diversos pontos da cidade. Os metroviários pararam, motoristas e cobradores de ônibus paralisaram até às 8h.

“Nosso povo entrou em campo. Nossa paciência acabou com esse governo golpista, foi o recado das mobilizações de Norte a Sul do País. Nós temos que chamar as coisas pelo nome: a reforma da previdência é o fim da aposentadoria do povo trabalhador do país e esse foi um verdadeiro “não” contra isso!”, definiu Guilherme Boulos, coordenador do MTST.

“A manifestação do 8 de março e a vitória dos trabalhadores sem teto (pela retomada do programa Minha Casa Minha Vida depois de montarem acampamento na sede da Presidência da República em SP) fecha hoje, no dia nacional de paralisações e greves, e agora com a avenida Paulista totalmente  tomada pelo povo trabalhador! Nós não aceitamos o desmonte da Previdência pública, o fim da aposentadoria”, afirmou  Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora.

Índio completou: “O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, promete votar na terça que vem um projeto que vai permitir a precarização de todo o mundo e eu pergunto: alguém aqui vai permitir a terceirização? É importante que a gente incomode, se dirija ao Congresso para impedir a votação da precarização. Eles querem acabar com todos os nossos direitos!”.

Em pronunciamento público, Michel Temer mostrou que de fato é representante de um governo ilegítimo, impopular e completamente surdo à voz das ruas.:  “A sociedade brasileira, pouco a pouco, vai entendendo que é preciso dar apoio a este caminho para colocar o país nos trilhos”, afirmou o presidente golpista.  

Cidades ocupadas

Em Brasília, mais de 1.500 pessoas ocuparam a sede do Ministério da Fazenda no Dia Nacional de Mobilização e Paralisação Contra a Reforma da Previdência. Manifestações foram registradas na frente da Catedral de Brasília e na Esplanada dos Ministérios, cruzes brancas foram colocadas no canteiro, simbolizando os brasileiros que trabalharão à exaustão, até morrer, sem se aposentarem.

No Rio de Janeiro, os manifestantes se concentraram na Igreja da Candelária e, às 17h30, iniciaram caminhada até a Central do Brasil, pela Avenida Presidente Vargas, que teve todas as 16 faixas interditadas.  No início da noite, quando o protesto já dispersava, policiais militares dispararam bombas de efeito moral e balas de borracha contra mascarados, que derrubaram latas e lixo e depredaram vidraças. Foi o maior ato público já registrado na capital fluminense.

Belo Horizonte amanheceu com escolas e estações de metrô fechadas. Pela manhã, petroleiros protestaram em frente à Refinaria Gabriel Passos. Outro ato contra a reforma da Previdência começou na Praça da Estação, ocupou a Praça Sete e chegou à Assembleia Legislativa por volta do meio dia. Ao menos 10 mil manifestantes participaram do ato, segundo os organizadores. A PM não divulgou estimativas.

No centro de Fortaleza, cerca de 30 mil pessoas caminharam em protesto contra o fim da aposentadoria e a terceirização dos serviços públicos.

Em Salvador, cerca de 10 mil manifestantes ocuparam as pistas da Avenida ACM, uma das mais movimentadas da capital baiana, logo pela manhã e à tarde, um novo protesto percorreu o trecho entre as praças Campo Grande e Castro Alves. Cerca de 50 mil manifestantes participaram da marcha vespertina.

No Recife, o metrô interrompeu a operação às 9h, e só voltou a funcionar no horário de pico, das 16h às 20h. Parte das escolas municipais estão fechadas. Professores da rede estadual decretaram greve em assembleia feita na Praça Oswaldo Cruz, no Recife. O ato reuniu cerca de 40 mil pessoas, segundo os organizadores.

Confira abaixo algumas fotos dos atos pelo Brasil:

São Paulo, SP

Cotia (SP)

Hortolândia (SP)

Osasco (SP)

Santos (SP)

Iperó (SP)

Mogi Guaçu (SP)

Vale do Paraíba (SP)

Belém do Pará (PA)

Porto Alegre (RS)

Fortaleza (CE)

Independência (CE)

Vitória (ES)

Belo Horizonte (MG)

Passos (MG)

São Sebastião do Paraíso (MG)

Alpinópolis (MG)

Tarauca (AC)

Santa Luzia – MA

Florianópolis (SC)

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