O rompimento da Barragem de Fundão em Mariana/MG, a três anos, foi a pior catástrofe ambiental da história do país. Em razão do modelo destrutivo e irracional de extração mineral implantado pelas grandes mineradoras em Minas Gerais, milhões de pessoas que vivem na Bacia do Rio Doce viram seu modo de vida ser completamente inviabilizado por uma avalanche de rejeitos de minério-de-ferro, além de 15 pessoas terem perdido a vida na comunidade de Beto Rodrigues no município de Mariana.
A Samarco Mineradora S.A, empresa com participação acionária da Vale, e responsável pela barragem de rejeitos que rompeu até o momento não assumiu completamente a sua responsabilidade em relação as vítimas e a restauração dos danos causados.
A exploração privada dos recursos estratégicos para o país, associada a primazia do lucro empresarial sobre os compromissos social, ambiental e nacional levam a catástrofes como esta. Por isso devemos não apenas rejeitar qualquer proposta de privatização de empresas e reservas estratégicas como questionar o atual modelo empregado na mineração, que gera prejuízos humanos e ambientais irreparáveis. Por isso a Intersindical tem se engajado na defesa da Empresas Públicas Brasileiras, para que crimes como este não continuem acontecendo.
Para não permitir que crimes como este não se repitam, é necessário que nunca sejam esquecidos.
Neste sentido o Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MovSAM), lançou o Dossiê-Denúncia: ameaças e violações ao direito humano à água no Quadrilátero Ferrífero Aquífero de Minas Gerais. Que está disponível para download nos links abaixo.
Clique no Link para download do Dossiê
Foto: Felipe Floresti
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