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Moradores de ocupações de BH fazem manifestação contra quebra de acordo por parte do Governo Zema

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DIA DE LUTA EM BELO HORIZONTE: Diante da ameaça da ruptura de acordo do Governo Zema moradores das Ocupações Vicentão, Willian Rosa e Marião são obrigados a irem às ruas nesta quarta (08)

Está acontecendo em Belo Horizonte, neste momento, uma manifestação das famílias das ocupações Vicentão, Marião e Willian Rosa, em reivindicação pelo cumprimento do acordo firmado por parte do Governo de Minas Gerais com as famílias, e o pagamento do bolsa aluguel que lhes é de direito. Não vamos deixar o governador, através da COHAB-MG, dar o calote nessas famílias e efetivar seu projeto de morte em meio à maior pandemia do século.

Há mais de dois anos, foi firmado um acordo por parte do governo do Estado de Minas Gerais com moradores das ocupações Vicentão, Marião e Willian Rosa, e esse acordo consistia no pagamento de um subsídio temporário para pagamento de aluguel até que uma solução definitiva fosse construída com o reassentamento permanente dessas famílias.

Infelizmente o Estado, por via da COHAB-MG, não está cumprindo sua parte do acordo. As famílias das Ocupações de Belo Horizonte não recebem o subsídio há 7 meses. No caso de Contagem, trata-se de uma responsabilidade compartilhada com a Prefeitura, sendo que há três meses o Estado não faz o repasse de sua parte (Abril e Maio a Prefeitura garantiu o pagamento, mas a parcela de junho não veio). Tratam-se de 432 famílias de Contagem, das Ocupações William Rosa e Marião, e em BH, 100 famílias da Ocupação Vicentão, que no meio da maior crise de saúde pública dos últimos cem anos, não recebem o benefício que é fundamental para a sobrevivência há 07 meses!

Vale lembrar que foi aprovado na lei de diretrizes orçamentária do Estado de Minas Gerais recursos destinados ao pagamento de subsídio aluguel para os 4 anos subsequentes. Portanto a ação do governo não se justifica.

No início de Junho a COHAB-MG apresentou um terreno em Santa Luzia, dizendo que era o que o Estado teria a oferecer, e que portanto não faria o pagamento do subsídio. O terreno ofertado estava à venda, transformando-se a COHAB-MG em empresa de especulação imobiliária, mas não foi arrematado. A questão é que a oferta do terreno a seco não garante às famílias nenhuma condição de se estabelecerem do dia para a noite com moradia segura, mesmo porque o Prefeito de Santa Luzia colocou dificuldades para a empreitada.

As famílias querem uma saída definitiva, mas não podem ser responsabilizadas por ela. Cabe ao Estado a tarefa de cumprir o seu compromisso e construir uma alternativa viável. Todas as famílias são de baixa renda e é tarefa da União, Estados e Municípios a realização de políticas públicas de moradia digna.

Leia a nota na íntegra em nosso site: bhttps://brigadaspopulares.org.br/mg-dia-de-luta-em-belo-horizonte-diante-da-ameaca-da-ruptura-de-acordo-do-governo-zema-moradores-de-ocupacoes-willian-rosa-mariao-e-vicentao-sao-obrigados-a-irem-as-ruas/

*Para cumprir a principal medida de combate a pandemia, ficar em casa, é preciso ter casa!
Com luta, com garra, a casa sai na marra!*

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