MST de Ponta Grossa e Castro (PR) doam mais de 10 toneladas de alimentos

Imagem: Comunicação da Intersindical
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O sistema falido do estado e as constantes ameaças de despejo e reintegração de posse dos locais de acampamentos do MST, além da expulsão de destruição dos alimentos que tem acontecido em muitos locais tanto na Paraná quanto Brasil afora pela direita no Brasil e pelo agronegócio em ameaça às famílias produtoras de alimentos orgânicos da agricultura familiar, os trabalhadores rurais da agricultura familiar se levantam e mostram totais condições de doar os frutos de sua produção, para os mais desalentados e esquecidos pelos governos durante a pandemia. 

No dia 08 de agosto, durante todo o dia, os acampamentos do MST de Ponta Grossa e Castro no Paraná unidos, distribuíram 500 cestas de alimentos orgânicos produzidos pela reforma agrária à 500 famílias de Castro/Pr. Foram distribuídas em vilas e CRAS da cidade, às famílias carentes e de baixa renda.

A campanha de solidariedade do MST se intensificou com a pandemia de Coronavírus e ao descaso dos governos federal, estaduais e municipais. Muitas famílias se viram entregues a situações de falta de renda, emprego, fome e jogados à rua sem qualquer outro tipo de renda e até sem casa para morar. 

Lembrando também que muitas famílias não conseguiram o acesso ao auxílio emergencial o que tornou mais grave a situação de muitas famílias em situação de vulnerabilidade. 

Até o momento, mais de 2.800 toneladas de alimentos já foram partilhados pela campanha solidária do MST. Em preparação para o dia 08 de agosto, foram mobilizadas várias famílias de vários acampamentos da região que produzem os alimentos orgânicos e doaram o excedente de sua produção. Foram mais de 10 toneladas de alimentos. 

As sacolas com cerca de 20 quilos carregavam arroz, feijão, 2 litros de leite, mandioca, batata-doce, frutas, verduras e até pão e macarrão caseiro, preparados pelas próprias famílias dos acampamentos. 

O MST responde com solidariedade e acolhimento aos mais pobres da cidade neste momento de pandemia de Corana Vírus e descaso do Estado Brasileiro.

Se o campo não planta a cidade não janta! Viva o MST! Viva a Reforma Agrária!

Maria Andreia Dias – Direção Nacional da Intersindical no Paraná

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