Nesta terça-feira (26/03) em reunião em Brasília os partidos de oposição fecham questão em relação a proposta de fim da aposentaria proposta proposta pelo governo.
O PDT, PT, PCdoB, PSB, PSOL e Rede, após reunião para debater a PEC 06/2019, lançaram uma nota pública se manifestando contra a proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo Governo Bolsonaro.
Entre outras questões, a Nota enfatiza o descaso da proposta de Reforma com as bases constitucionais que sustentam nosso sistema previdenciário. O príncipio da solidariedade no qual é baseada a previdência social brasileira é extinto na proposta encaminhada por Paulo Guedes (Ministro da Economia).
A nota chama atenção para os impactos perversos que a reforma poderá trazer, se aprovada, para vida de milhões de brasileiros que estão submatidos a trabalhos informais ou de baixa remuneração, em especial as mulheres. O aumento do tempo de contribuição para o recebimento da aposentadoria com valor integral, ou o corte de 40% do valor para os que se aposentarem com 65 anos é outra aspecto abordado pelo documento.
Segundo o documento, a Reforma de Bolsonaro – Paulo Guedes é uma preparação para a implantação do modelo de capitalização, que entrega para os banqueiros a administração das contribuições previdenciárias dos trabalhadores, um modelo condenado em todo o mundo por aumentar a miséria entre os idosos (que passam a receber o benefício abaixo do salário mínimo vigente).
A nota ainda denuncia que 72% dos municípios brasileiros tem nos benefícios da previdência sua principal fonte de recursos. Com a “deforma”, os milhões de pequenos comércios entrarão em falência e aumentarão o desemprego no interior do país e nas periferias dos grandes centros urbanos.
Os partidos reuniram definiram que irão lutar pela rejeição da PEC 06/2019 na Comissão de Constituição e Justiça – CCJ da Câmara dos Deputados. E apontam que o caminho é o aperfeiçoamento do modelo como a correção das distorções e privilégios, bem como uma política de combate aos grandes devedores da previdência social.
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora tem realizado atividades nas ruas com distribuição de materiais informativos sobre os malefícios do projeto do governo, campanha que irá permanecer por todo o mês de abril e culminará em um grande ato nacional do Dia do Trabalhador no 1° Maio, em unidade com as demais centrais sindicais.
Unir o povo em defesa da aposentadoria.
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