Esta segunda-feira (7) promete ser um dia bem atípico no Congresso. Os líderes partidários da Casa terão de indicar, até às 18 horas, os deputados que farão parte da comissão especial que analisará o pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Após as indicações haverá sessão plenária para confirmar a formação do colegiado. Em seguida, os integrantes se reunirão para eleger, em votação secreta, o presidente e o relator da comissão.
Caberá ao relator redigir o parecer sobre a denúncia que pode acarretar o impedimento da presidente.
Todos os partidos que ocupam cadeiras na Câmara devem ser representados no colegiado. O número de representantes varia de acordo com a proporcionalidade da bancada, mas todas devem possuir no mínimo um integrante.
Em função da aceitação, pelo presidente da Câmara, do pedido para a abertura do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff, começaram as articulações em torno da suspensão do recesso parlamentar, marcado pela Constituição para começar no dia 22 deste mês. Por enquanto, ainda não há uma definição se o Congresso entrará de recesso. Muitas conversas deverão ocorrer nesta semana sobre o assunto.
Terça-feira decisiva para Eduardo Cunha
Nesta terça-feira (8), é a vez de o presidente da Câmara voltar a ser alvo. Na quarta-feira passada (2), a discussão e a deliberação do Conselho de Ética da Câmara sobre o parecer preliminar pela admissibilidade da representação contra Cunha, que pede a perda do mandato do peemedebista por quebra de decoro parlamentar, foram adiadas pela quarta vez. O colegiado deverá decidir sobre o futuro do deputado nesta semana.
No Senado, a grande questão refere-se à representação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que foi preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
No Congresso, o assunto principal é a discussão e votação da proposta orçamentária para 2016.
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