Os três militantes do Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto (MTS), presos em Itaquera na última sexta-feira, 28 de abril, dia da manifestação contra as reforma trabalhista e reforma Previdência estão sendo falsamente acusados por incitação ao crime, incêndio e explosão.
O pedreiro Luciano Antonio Firmino, 41 anos, o frentista Juraci Alves dos Santos, 57 anos, e o motorista Ricardo Rodrigues dos Santos, 35 anos, continuam presos após terem habeas corpus negado no sábado por uma juíza que possui claro vínculo com o MBL e o movimento Vem pra Rua.
Segundo a juíza Marcela Filus eles devem continuar presos em nome do “resguardo da ordem social, hoje tão vulnerada por desvios da espécie”.
Luciano está sendo acusado pela suposta prática de incêndio, quando na verdade nenhum pneu chegou a ser queimado na pista ao longo de toda a manifestação.
Juracy e Ricardo estão sendo falsamente acusados de explosão pois teriam atirado rojões na direção dos policiais. A única prova que fundamenta esta versão é a palavra da polícia.
Apesar de os policiais terem vasculhado todo o local, entrado de maneira ilegal na Paróquia do Padre Paulo e averiguado o carro de Juracy à procura de provas, nenhum rojão foi encontrado.
Um vídeo apresentado pela defesa dos militantes demonstra ainda que o ato corria pacificamente no momento em que os policiais decidem atirar bombas contra os manifestantes.
Por isso a Intersindical Central da Classe Trabalhadora se soma ao clamor pela liberdade imediata aos presos políticos da Greve Geral!
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