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Pressão popular enterra deforma da previdência

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O Dia Nacional de Luta em defesa da aposentadoria neste 19/02 foi decisivo para inviabilizar a votação da reforma da previdência neste ano. O dia de luta foi marcado por greves, paralisações e grandes mobilizações em todo o país. Em São Paulo, além das paralisações, mais de 20 mil pessoas lotaram a Avenida Paulista pra protestar contra a tentativa de Temer entregar a previdência pública para os bancos.

Desde o início do ano passado, a pressão social e as lutas unitárias da classe trabalhadora em defesa da aposentadoria e dos direitos sociais vêm impedindo Temer e sua base no Congresso Nacional dizimar com nossa aposentadoria.

Ontem, diante da força e da adesão social o governo teve de ceder e retirar de pauta a Reforma da Previdência.

Os setores mobilizados na companha em defesa da aposentadoria cumpriram seu papel e garantiram um dos direitos constitucionais mais importantes para a vida das famílias trabalhadoras: o direito de se aposentar após uma vida de trabalho.

Em contrapartida o governo recua atirando. Ao mesmo tempo em que teve de abandonar temporariamente suas pretensões em relação a previdência pública, anuncia uma intervenção militar no Rio de Janeiro que suspende liberdades democráticas.

Além disso, anuncia uma agenda legislativa absolutamente subordinada aos interesses dos banqueiros, como a independência do Banco Central, a extinção do Fundo Soberano Brasileiro e a privatização do setor elétrico, medidas que não necessitam de alteração constitucional e que, portanto, poderiam ser aprovadas durante o período de vigência do decreto de Intervenção Federal no Rio de Janeiro.

Para a Intersindical Central da Classe Trabalhadora, o povo brasileiro deve sim comemorar a retirada de pauta da criminosa proposta de fim da aposentadoria. Significa reconhecer a vitória de milhões de pessoas que se mobilizaram por todo país pela manutenção do direito mais digno e fundamental da vida de um trabalhador ou trabalhadora.

Isso não significa, no entanto, desmobilização. Ao contrário, é necessário seguir avançado na defesa dos direitos e do patrimônio nacional. Significa ampliar a denúncia sobre medida ditatorial imposta com o decreto de Intervenção Militar no Rio de Janeiro, ato que não tem outra pretensão senão massacrar comunidades historicamente marginalizadas em nome de visão atrasada e cruel de segurança pública.

Edson Carneiro Índio, Secretário-Geral da Intersindical afirmou que “a central comemora a vitória alcançada no dia 19, mas seguirá mobilizada contra a agenda do capital financeiro, em defesa da soberania nacional e dos direitos sociais e do serviço público. É preciso barrar o golpe, exigir eleições sem fraudes e debater um projeto popular para o Brasil, com imposto sobre grandes fortunas, democratização da mídia e uma agenda que possibilite desenvolvimento, distribuição de renda e igualdade social. Chega de desemprego! Chega de ocupações precárias. Exigimos emprego com direitos para todas/os”.

CLIQUE AQUI E VEJA AS FOTOS DO ATO NA AVENIDA PAULISTA

Veja abaixo os vídeos com algumas intervenções

Intervenção dos Químicos Unificados de Campinas, Osasco e Região. Fala de Givanildo.
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Recado da Intersindical, neste Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência, em São Paulo. Fala de Edson Carneiro Índio, Secretário Geral da Intersindical
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Frente Povo Sem Medo, representada por Natália Szermeta, coordenadora do MTST
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