A pauta de reivindicações do setor Químico se soma a de outras tantas categorias pelo país nesta quinta-feira (22) contra a retirada de direitos, contra o desmonte do serviço público, contra a reforma da Previdência, a suspensão de aposentadorias por invalidez, contra a reforma trabalhista, terceirização e jornada de trabalho de 12 horas, entre tantos ataques que o governo Michel Temer vem promovendo contra os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. Especificamente, os químicos aproveitam a data para reivindicar também 14% de reajuste (o que equivale a 5% de aumento real), R$ 2.000 como piso salarial e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) equivalente ao valor de 2 pisos salariais reajustados.
Esta proposta está sendo levada aos patrões nesta quinta-feira, dia 22/09, pelos sindicatos que integram a Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do Estado de São Paulo (Fetquim), durante o seminário de planejamento para a campanha salarial. Neste mesmo dia, atos de campanha e conscientização dos trabalhadores estão sendo realizados em várias empresas químicas contra a retirada de direitos e os ataques do atual governo sobre os trabalhadores.
Na regional Osasco (SP), atos em porta de fábrica foram realizados entre a madrugada e o início da manhã, sobretudo na Yama, em Cotia, e na Altacappo, em Carapicuíba. Na regional Campinas (SP), os Químicos Unificados dialogaram com os trabalhadores da PPG de Sumaré, uma vez que muitos deles ainda desconhecem a gravidade da situação pela qual passamos neste momento.
Segundo a assessoria do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), considerando as estimativas do Banco Central, a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para data base 1º de novembro é 9,06%. Este percentual corresponde à previsão das perdas que o salário dos trabalhadores do setor químico terá acumulado entre 1º de novembro de 2016 e 31 de outubro de 2016, data base da categoria química.
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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