Diversas categorias de trabalhadores catarinenses decidiram parar no dia 11 de novembro contra a retirada de direitos promovida pelo governo Temer
Os trabalhadores do serviço público de saúde em Santa Catarina decidiram paralisar as atividades na última segunda-feira (24), em todo o estado. O ato , segundo o SindSaúde/SC, sindicato que reúne a categoria, ocorreu em protesto contra a aprovação da PEC 241.
“A categoria está paralisada no dia de hoje, mobilizada contra a série de reformas propostas pelo governo federal”, informou o comunicado emitido pela entidade, confirmando que a paralisação atingiu toda a Grande Florianópolis, além de Lages, Joinville, Mafra e Ibirama.
A população de Florianópolis também foi às ruas na tarde de segunda-feira (24) para protestar contra a PEC 241 e a reforma do Ensino Médio. Cerca de 250 manifestantes se concentraram Largo da Alfândega, no centro da cidade, e começaram a caminhar por volta das 17h.
A passeata seguiu pela avenida Mauro Ramos e entrou no Instituto Estadual de Educação (IEE), onde manifestantes chamaram estudantes e professores para debater sas propostas de reforma do governo de Michel Temer (PMDB).
Em seguida, foi a vez do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Lá houve diálogo para propor uma paralisação de professores e estudantes, no 2º turno de votação da PEC 241 na Câmara Federal.
Caso a proposta de congelamento do orçamento da União por 20 anos seja aprovada nesta terça-feira (25), ela segue para o Senado. A manifestação seguiu pacificamente de volta ao Largo da Alfândega. A Polícia Militar permaneceu de prontidão com cassetetes e gás lacrimogêneo, caso houvesse avanço em direção à ponte. A manifestação se dispersou por volta das 20h30 ao entrar no Terminal de Integração do Centro (TICEN).
A segunda-feira (25/10) foi de paralisações, reuniões e uma plenária unificada de trabalhadores de diversas categorias. Em conjunto, foi determinado que haverá paralisação geral no dia 11 de novembro.
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