O Unificados segue com assembleias com atraso de jornada em protesto contra as empresas que não aplicaram o reajuste integral em 1º de novembro – data base do setor químico. Hoje, 15/02, a luta foi nas fábricas da White Martins em Campinas e em Paulínia, simultaneamente. As unidades pararam das 4h às 8h30 contra a intransigência do patrão.
A White Martins representa na América do Sul a Praxair, uma das maiores empresas de gases industriais e medicinais do mundo. Ela atua em nove países da América do Sul (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) oferecendo um leque de produtos e serviços a diversos setores da economia. Uma empresa deste porte teria total condição de ter aplicado 8,5% sobre os salários dos/as trabalhadores desde novembro.
Os patrões que não quiseram abrir negociação direta com o Unificados levaram a campanha salarial à Justiça. Ou seja, instalaram um processo de dissídio coletivo que segue sua tramitação depois de uma tentativa de conciliação frustrada em 15/12/2016. Agora, será a Justiça do Trabalho quem irá decidir o desfecho da campanha salarial.
A reivindicação dos/as trabalhadores/as aprovada em assembleias era a de que o reajuste de 8,5% deveria ser aplicado em uma única parcela, pois a proposta de parcelamento apresentada pelos patrões não atendia à reivindicação mínima da categoria, que é a reposição das perdas inflacionárias acumuladas em um ano. Após uma série de mobilizações, mais de 115 empresas aceitaram fechar acordo direto com o sindicato e aplicaram o reajuste integral. Só a luta muda a vida!
Fonte: Sindicato dos Químicos Unificados de Campinas e Osasco
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