Saiba mais:
→ Dia 13: em defesa da previdência, educação, saúde, moradia e dos serviços públicos
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A classe trabalhadora e a juventude estão indignadas. O acordão entre Temer, a maioria do Congresso e o STF – todos sem nenhuma legitimidade para mudar a Constituição – querem, a toque de caixa, destruir os direitos sociais, os serviços públicos e o patrimônio nacional para destinar ainda mais dinheiro para os banqueiros, rentistas e outros bilionários.
Para aprovar a PEC 55 e a reforma da previdência, o STF deixou cair a máscara na operação explícita de salvamento de Renan Calheiros. Mais uma vez, o STF rasga a Constituição para beneficiar o capital. Já as recentes delações demonstram que Temer, seus ministros e parlamentares recebem dinheiro para aprovação de leis que beneficiam os empresários.
Dois dias antes da farsa do STF, o governo ilegítimo encaminhou “sua” proposta de reforma da previdência. Coordenada pelo ministro Meirelles que ganha uma aposentadoria de R$ 200 mil reais por mês e por Temer, que se aposentou aos 55 anos, a proposta chocou a sociedade brasileira. 49 anos de contribuição para obter benefício integral; aposentadoria de mulheres e homens só a partir de 65 anos, idade que aumentará na medida em cresce a expectativa média de vida; pensão de 1 salário mínimo apenas para o cônjuge que tiver 4 filhos menores de idade; entre outros absurdos que na prática acabam com o direito à aposentadoria e prejudica sobretudo as mulheres, os trabalhadores rurais, os trabalhadores braçais, funcionários da educação e da saúde e aqueles/as que começam a trabalhar mais cedo. Além disso, tem um interesse claro de exterminar a previdência pública, incentivando os planos de previdência privada vendidos pelos bancos.
Apesar de longos meses de mentiras divulgadas pela mídia, que alardeia um suposto e falso déficit nas contas da previdência, o povo brasileiro não engoliu a proposta de reforma, que além de prejudicar a classe trabalhadora, vai atingir a economia, principalmente dos pequenos municípios em que os recursos advindos da seguridade social impulsionam a atividade econômica.
Os golpistas querem, ainda, a terceirização geral e irrestrita e a reforma trabalhista, que acabam com todos os direitos garantidos na CLT.
Diante do escândalo Geddel, que envolve Temer até o pescoço, a Intersindical e outros movimentos sociais e juristas protocolaram na última semana um pedido de impeachment de Temer. Com as revelações que vieram a público nos últimos dias, envolvendo Temer, Alckmin, Serra, Aécio, entre outros, a classe trabalhadora precisa exigir que o povo decida os rumos do país. Não aceitaremos eleição indireta para a presidência da república.
No próximo dia 13, a Intersindical Central da Classe Trabalhadora, juntamente com a Frente Povo Sem Medo e demais setores populares tomarão as ruas contra os ataques, principalmente a PEC 55. Não aceitaríamos essas medidas de nenhum governo, especialmente vindas de um governo golpista e ilegítimo. Além disso, as organizações da classe trabalhadora e da juventude precisam intensificar a luta contra a reforma da previdência e preparar a greve geral para defender as políticas públicas, os direitos sociais e a democracia.
Em defesa da educação, da saúde, da moradia popular e da previdência social!
Não à PEC 55 e a reforma da previdência! Chega de terceirização!
Nenhum direito à menos!
Fora Temer! Que o povo decida!
São Paulo, 11 de dezembro de 2016.
Direção Nacional da Intersindical Central da Classe Trabalhadora
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