A lista de compras das famílias brasileiras, a cada dia, se torna mais curta. As necessidades básicas não cabem no salário, e a maioria do povo aperta os cintos.
O salário mínimo de R$ 954,00 está muito distante dos recursos necessários para cobrir os gastos, previstos na Constituição Federal, com moradia, alimentação, vestuário e lazer de uma família trabalhadora média. Segundo o DIEESE, para respeitar a Constituição, o salário mínimo deveria ser cerca de R$ 3.700,00.
Por um lado, a carestia é resultado de baixos salários, desemprego e trabalho informal; por outro, da vinculação do preço de produtos básicos com variações internacionais. Um exemplo é o combustível, que flutua no mercado mundial e determina custos de transporte que aumentam o valor das mercadorias em geral.
Os preços internacionais variam todos os dias. Já o nosso salário é reajustado anualmente – e olhe lá.
Os altos preços são resultado da política econômica de Temer, o presidente do golpe. A política atual privilegia os interesses dos banqueiros e não a produção e a geração de empregos.
Para a Intersindical Central da Classe Trabalhadora, o caminho para acabar com a carestia é aumentar salários, proteger o mercado interno e investir nos setores produtivos, ampliando empregos e o rendimento de quem trabalha. Já ficou claro que em nada adianta a isenção de impostos para empresários, que só elevam seus lucros.
Neste sentido, a revogação da Reforma Trabalhista e do Teto dos Gastos é fundamental para devolver ao país a capacidade de ampliar empregos e salários.
As eleições estão logo ali. É nosso dever votar em candidatos comprometidos com o desenvolvimento nacional e a valorização do trabalhador. Vote em quem vai combater a carestia!
Mais do que o voto consciente nas urnas, é preciso se envolver e lutar. Bote a mão na massa e construa candidaturas que priorizem a vida do povo trabalhador.
O momento exige participação ativo nos sindicatos, movimentos populares e partidos que defendam a classe trabalhadora e o povo brasileiro. Não deixe que a política seja dominada pelo poder econômico.
Vote (e lute) contra a carestia!
Texto: Matheus Lobo
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