Segundo o IBGE, ao longo do ano passado, 1,2 milhão de famílias brasileiras passaram a cozinhar com lenha e carvão. Isso acontece devido à mudança na política de preços da Petrobras, que encareceu o botijão de gás de cozinha em quase 20%, na média nacional.
Se considerarmos ainda o impacto crescente do desemprego e do fim de programas sociais, esse índice deve disparar em 2018 caso o gás continue aumentando.
Para o governo golpista, a Petrobras não tem função social. Os supostos resultados de curto prazo são mais importantes do que as necessidades básicas do povo brasileiro. A nova política de preços de Temer/Parente é um crime contra a economia popular. Além de deflagrar a greve dos caminhoneiros, que parou o Brasil, faz as famílias regredirem na atividade mais básica do ser humano, a alimentação.
Está claro que combustível não é uma mercadoria qualquer. O gás de cozinha não pode ficar refém das oscilações do mercado internacional e dos interesses mesquinhos de um punhado de acionistas privados da Petrobras. O povo brasileiro, que é seu maior acionista, é quem deve ditar os rumos da companhia!
É urgente reverter esse cenário. O povo brasileiro merece gás barato para cozinhar!
Estamos em pleno processo eleitoral. É nosso dever votar em candidatos comprometidos com a soberania nacional e função social da Petrobras. A política de preços da companhia deve ser alterada para todos os combustíveis e o gás de cozinha precisa fortemente subsidiado. A entrega do pré-sal deve ser revogada e a Petrobras deve ser fortalecida novamente. Votecontra os aumentos no gás de cozinha e em favor de uma Petrobras forte e voltada para o povo!
Mais do que o voto consciente nas urnas, é preciso se engajar! Bote a mão na massa e construa candidaturas que defendem a revogação da deforma trabalhista, da terceirização e das demais medidas golpistas.
Para a Intersindical, a candidatura que melhor expressa os interesses da maioria do povo brasileiro é a candidatura de Guilherme Boulos e Sonia Guajajara, fruto da aliança de movimentos populares e partidos.
O momento exige participação ativo nos sindicatos, movimentos populares e partidos que defendam a classe trabalhadora e o povo brasileiro. Não deixe que a política seja dominada pelo poder econômico.
Vote (e lute) contra o aumento no gás de cozinha!
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