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1° de Maio 2023: a reconstrução do Brasil passa pelas mãos de quem trabalha

Imagem: Comunicação da Intersindical
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Os direitos que temos no presente são frutos das lutas do passado, e as lutas de hoje serão os direitos de amanhã. Esse é o significado do 1° de Maio, Dia dos Trabalhadores e Trabalhadoras, momento em que celebramos os avanços conquistados; mas, sobretudo, indicamos as pautas necessárias para que aquelas e aqueles que vivem do trabalho possam, de fato, alcançar uma vida digna.

Em 2023, o 1° de Maio no Brasil tem um significado muito especial, após anos de implantação de um projeto ultraliberal e autoritário, temos a oportunidade de convocar a classe trabalhadora para reconstruir o país. Essa reconstrução passa por retomar uma agenda de ampliação de direitos e uma política econômica que gere empregos, que eleve salários e assegure a participação popular nos rumos do país.

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Desde o golpe de 2016 as organizações populares e sindicais têm resistido aos ataques da elite econômica e da extrema-direita contra os direitos trabalhistas, previdenciários e as liberdades democráticas. Foram anos muito duros, nos quais milhares de vidas foram perdidas em razão da postura de um governo antipopular, negacionista e subordinado aos interesses das elites financeiras.

Graças a força do povo e a resiliência de suas organizações, derrotamos o governo fascista e elegemos um novo projeto sob a liderança do presidente Lula. Porém, a extrema-direita golpista e o setor financeiro seguem fortes e não aceitarão pacificamente que o projeto vitorioso nas urnas seja efetivado. Por isso, celebramos no 1° de Maio a vitória que conquistamos, mas temos consciência que somente a mobilização permanente da classe trabalhadora pode garantir que a agenda da classe trabalhadora se torne realidade.

Segundo Nilza Pereira, Secretária Geral da Intersindical, “a luta contra as abusivas e imorais taxas de juros, que endividam o povo e paralisam a economia, e a elevação real dos salários são as prioridades imediatas deste 1° de Maio. Os juros precisam cair e os salários precisam aumentar, só assim o Brasil poderá superar a crise social e econômica produzida pelo bolsonarismo e pelos banqueiros da Faria Lima.”

Em São Paulo, o 1° de Maio acontecerá no Vale do Anhangabaú a partir das 10h com o tema “Emprego, Renda, Direitos e Democracia”. O ato é organizado de maneira unificada pelas centrais sindicais, e contará com as lideranças sindicais e populares, apresentações culturais, e a presença do Presidente Lula é aguardada, momento em que se espera o anúncio de medidas que o governo irá tomar em relação ao mundo do trabalho.

A participação do Presidente Lula é aguardada no 1º de maio de SP

As centrais sindicais preparam em conjunto 15 pautas que serão debatidas na mobilização e apresentadas no ato político do 1° de Maio deste ano. São elas:

– Fortalecimento das negociações coletivas
– Mais empregos e renda
– Fim dos juros extorsivos
– Política de valorização do salário mínimo
– Direitos para todos
– Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista
– Fortalecimento da democracia
– Aposentadoria digna
– Trabalho igual, salário igual – Convenção 156 (OIT)
– Valorização do servidor público – Convenção 151 (OIT)
– Contra o assédio moral, a violência e o racismo
– Revogação do “Novo” Ensino Médio
– Desenvolvimento econômico e social
– Regulamentação do trabalho por aplicativos
– Em defesa das empresas públicas

As pautas tem como objetivo apontar a direção que o país precisa tomar para se reconstruir, porém o fator decisivo é a mobilização popular. Por isso precisamos fazer um 1° de Maio com a participação efetiva da classe trabalhadora, é o momento de demonstrar força e apoio ao projeto de mudanças que escolhemos nas urnas.

Todas e todos ao 1° de Maio!

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