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Unidade da educação contra os desmontes promovidos pelo Governo Temer e na greve geral de 15 de março é destaque do 22º Congresso do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará.
Teve início na tarde desta quinta-feira (02), o 22º Congresso do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará), na capital Belém (PA).
A mesa de abertura contou com a participação de diversas entidades de centrais sindicais como a Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, CTB, CUT, Conlutas e Unidos Para Lutar.
Cerca de 2 mil delegadas e delegados participam do congresso, que encerrará no próximo sábado (04).
A mesa coordenada pela professora Conceição Holanda, da coordenação do Sintepp e Secretária de Luta Contra as Opressões, da Intersindical, ressaltou que “foi uma mesa cujo traço marcante foi a unidade da educação e da classe trabalhadora contra o desmonte patrocinado pelo golpismo e pelo Governo Temer“.
Representada na mesa pelo Secretário Geral, Edson Carneiro Índio, a Intersindical ressaltou a importância do Sintepp na luta em defesa da educação pública e do serviço público e a fundamental importância para barrar o desmonte da Previdência Social, do fim da aposentadoria e do fim dos direitos trabalhistas.
Índio lembrou que “Temer quer que as mulheres trabalhem, não os 25 anos, como determina a regra atual, mas ele quer aumentar o tempo para 49 anos, para que a professora receba um valor igual ao que recebe atualmente. Por isso, o que Temer quer, não se trata de uma reforma, mas sim de um desmonte da previdência e dos direitos sociais“.
Também, Índio ressaltou que o que está em curso no Brasil não é um ajuste fiscal, é o desmonte do serviço público, uma política econômica absolutamente voltada para o lucro dos bancos do grande capital.
“Por isso querem aumentar a exploração da classe trabalhadora para garantir mais lucros aos patrões. E querem transferir os recursos públicos para o cofre dos bancos”, disse.
O Coordenador Geral do Sintepp, Alberto Ferreira, lembrou da importância da greve geral no Pará, e no Brasil, no dia 15 de março: “o congresso do Sintepp é o espaço para garantir a unidade na luta, fortalecer a greve nacional da educação a partir do dia 15 de março e construir a mobilização da classe trabalhadora para impedir a entrega dos nossos direitos”.
Beto, como é conhecido, afirmou que o Brasil tem um governo ilegítimo, fruto de um golpe, e um Congresso Nacional corrupto e submisso ao capital. Beto ressaltou que é hora de afirmar a mobilização das educadoras e educadores e intensificar a organização.
“Nosso desafio é unificar mais e mais trabalhadores e trabalhadoras para barrar o desmonte”, disse.
Jose Mateus Rocha, também Coordenador Geral do Sindicato, lembrou que o Governo do Pará (Simão Jatene – PSDB) já vem congelando os investimentos nas áreas sociais. Segundo ele, o que Temer está fazendo é destruir a aposentadoria e voltar a escravidão.
“Não apenas nas reformas do desmonte da previdência e dos direitos trabalhistas, mas também na Reforma do Ensino Médio e na ‘lei da mordaça’, que busca alienar a população para permitir o domínio de uma elite sem nenhum compromisso com o povo brasileiro”, pontuou.
INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
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