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Desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (11), diversas mobilizações de trabalhadores e trabalhadoras ganham força em todo o País. Sindicatos ligados à Intersindical Central da Classe Trabalhadora param fábricas e empresas, ocupam praças e chamam a população para o debate contra a retirada de direitos que o governo Temer tenta promover.
Em São Paulo, as principais vias de acesso à capital foram fechadas por algumas horas. Na rodovia Anhanguera, entrada de Sumaré, o complexo Rhodia foi 100% parados pelos trabalhadores. Houve piquete em estradas como Dutra e Anchieta. Fábricas em Arujá, Guarulhos e Sorocaba pararam.
No terminal de transporte João Dias, na zona sul da cidade, houve intensa mobilização e pneus queimados.
Na Baixada Santista, os bancos estão parados. Trabalhadores da Petrobras e portuários também aderem à paralisação.
Na porta da empresa de transporte coletivo Carris Porto Alegrense a madrugada já foi marcada com piquetes e uma forte repressão por parte da polícia para impedir que os manifestantes parassem a cidade. O pelotão de choque deu plantão dentro da empresa e garantiu a saída dos ônibus depois de jogar spray de pimenta nos manifestantes.
A Associação dos Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ASSUFRGS) conseguiu uma unidade histórica com dois sindicatos que representam os docentes da UFRGS (ANDES e ADUFRGS), além de estudantes secundaristas e universitários. UFRGS, UFCSPA e IFRS prometem parar.
A mobilização já começou nas primeiras horas da manhã, com o trancamento da Av. Bento Gonçalves, Campus do vale. E na Av. Ipiranga, no Planetário. Ao meio dia os manifestantes marcham rumo à Assembleia Legislativa. Às 15h haverá uma audiência pública contra a PEC 55 e às 18h um ato geral contra a retirada de direitos na esquina democrática.
Todos os profissionais de educação e saúde estaduais de Porto Alegre estão unidos contra o parcelamento de salários, o desmonte do serviço público, a PEC 55 e todas as iniciativas deste governo que cassam direitos dos trabalhadores.
Houve trancamento da Avenida Bento Gonçalves no Campus do Vale da UFRGS , Avenida Ipiranga no Planetário e Rua Sarmento Leite – Campus Centro UFRGS.
A paralisação do transporte coletivo na Grande Florianópolis nas primeiras horas da manhã foi um sucesso. Cerca de 600 ônibus pararam desde às 5h e prometem retomar o serviço só às 9h. Os 3,5 mil trabalhadores das nove empresas do setor na região aderiram à paralisação nacional contra a retirada de direitos, a PEC 55, a reforma da previdência, do ensino médio e da CLT – entre outras ameaças.
Os servidores públicos do Estado, aposentados, pensionistas e estudantes prometem continuar com a intensa mobilização dos últimos dias em frente à Assembleia Legislativa do Estado. Policiais, bombeiros, professores, e servidores da saúde estão unidos.
O Sindicato dos Servidores Públicos do Serviço Federal do Estado do Rio de Janeiro, que acabou de concluir sua eleição, não terá descanso.
As centrais sindicais se reúnem a partir das 9h em pontos distintos no centro de Belo Horizonte, como a Praça da Estação, a Praça Afonso Arinos. Às 11h a concentração passa para a Praça 7. Ao meio dia e meia o povo sai em marcha para a Assembleia Legislativa de Minas gerais numa audiência pública para tratar da PEC 55, a reforma da Previdência e Trabalhista, que deve ir até às 17h.
Em Uberlândia houve paralisação de rodovias logo pela manhã.
Em Fortaleza, Sindifort, Intersindical e FPSM fazem ato que terá diferentes concentrações – a fim de mobilizar o povo – e em seguida unificará o percurso no centro da cidade.
Em Juazeiro do Norte, o ato unificado do povo, movimentos sociais e centrais sindicais acontece na Praça do Giradouro, às 16h.
Em Belém, a concentração começa às 9h no mercado São Brás, com caminhada até o Tribunal de Justiça do Estado. Participam da atividade centrais sindicais, estudantes, MST. Em Altamira, a concentração tem início às 8h na Praça do Polivalente contra a PEC 55.
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