Em Florianópolis servidor que estiver doente de Covid-19 será obrigado a trabalhar

Imagem: Comunicação da Intersindical
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As ações dos governos de direita nas três esferas já ultrapassaram o limite da incompetência, estamos lidando com negligência e desprezo pela vida povo brasileiro. O discurso e a política efetivamente adotadas no governo Bolsonaro só fazem sentido dentro uma estratégia de controle populacional através do extermínio dos mais pobres. Infelizmente governadores e prefeitos da suposta “direita liberal” não estão muito longe, mesmo o governador de SP, João Dória, que posa como defensor da vacina e opositor de Bolsonaro, está transformando escolas em centros de proliferação de Coronavírus. Atrás dele seguem quase todos os governadores e prefeitos do país, que não prepararam as escolas, não incluíram professores na prioridade de vacinação, não pretendem garantir testes massivos nas escolas e não se importam com as taxas de contaminação, mas impõem a retomada das aulas presenciais.

Na capital de Santa Catarina o prefeito Gean Loureiro (DEM) foi mais longe e lançou uma medida que ameaça cortar parte do salário de servidores que não estejam trabalhando em modo totalmente presencial.

Durante a pandemia vários serviços tiveram que se reorganizar para evitar aglomeração, especialmente aonde há atendimento à população. A solução mais racional foi organizar escalas para concentrar as tarefas burocráticas em teletrabalho, liberando espaço e equipamentos no trabalho presencial. Tudo registrado em relatórios e monitorado por vários níveis de chefia. No início de fevereiro a prefeitura de Florianópolis publicou uma medida que corta gratificações de insalubridade e risco de vida dos servidores que não trabalharem todos os dias presencialmente, obrigando os trabalhadores a escolherem entre trabalhar amontoados e sujeitos a contaminação ou perderem até R$ 750,00 reais de seus salários.

Como se não fosse crueldade suficiente a mesma medida estabelece que os servidores que estiverem adoecidos com Covid-19 serão obrigados a trabalhar em Home Office. O prefeito não reconhece mais atestado médico.

A categoria dos servidores da Prefeitura de Florianópolis tem um calendário de mobilização com assembleia para o dia 18 de fevereiro e poderá aprovar greve em defesa da vida.

A defesa da vacina é fundamental e a mobilização dos professores por todo Brasil é um palco central nessa luta, nela estão diretamente envolvidos mães e pais de milhões de famílias brasileiras. Quem defende a vida e a ciência deve apoiar a construção das greves e exigir vacinação para todos já.

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Ondina lima
3 anos atrás

Esse governo não é de direita foi quando quiz se eleger, não fiquem colocando culpa nas pessoas que pensam diferente, em nenhum momento foi falado que pessoas com covid tem que trabalhar, quem quer exterminar é a banda da esquerda jogando uns contra os outros.

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