Entregadores de aplicativos realizam Breque Nacional nesta sexta em cerca de dez estados para pressionar as empresas de aplicativos e fazer valer seus direitos. Além de pressionar as empresas, a categoria espera do governo Lula uma proposta de regulamentação que, de fato, garanta a dignidade dos trabalhadores vilipendiados pela exploração da Ifood, Rappi e outras grandes empresas.
Neste momento, o embate tem se concentrado na definição de remuneração mínima (como um piso salarial). Enquanto entregadores reivindicam R$ 35 por hora logada, as empresas propõe míseros R$ 17 por hora, contado apenas o período em que o motoqueiro está a caminho da entrega.
Desde maio, após a correta posição do governo de instalar um Grupo de Trabalho (GT) para debater a regulamentação, entregadores (moto e bike) e motoristas apostaram no diálogo, infelizmente desrespeitado pelas empresas de aplicativos que se acham no direito de ignorar a Constituição brasileira.
O GT, do qual a Intersindical também é parte, tem o desafio de regular o trabalho mediado por aplicativos de forma a garantir remuneração justa e também direitos, como o fim de bloqueios e da completa ausência de transparência por parte das empresas, regras de saúde e segurança no trabalho, previdência e direito pleno de organização para quem trabalha nas plataformas.
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora empenha todo apoio ao Breque Nacional e às demais iniciativas de luta de quem trabalha nas plataformas de aplicativos.
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